sexta-feira, 11 de junho de 2010

Oxi, Onde estou?

Ver e não localizar,

Tatear e não sentir,

Impróprio, não devido,

Sentir o que nunca esteve,

Cheirar o inodoro,

Busca implacável,

Estar e não estar,

Se fizer presente,

Onde?

São múltiplas as escolhas,

Infinitas felicidades,

Rápidos desamores,

Tristeza,

Escuridão, frio, fome,

Teu cheiro tá aqui, aqui em algum lugar,

Nem os raios do sol clareiam tanto,

Já era o meu jardim,

As flores murcharam, a terra infértil é estéril,

Ouço passos,

Mas não me trazem o cheiro do teu amor,

Sempre quis tanto ter, tive, aliás, não tive e tive,

Eu estava lá, sempre, do teu lado,

Agora não importa mais, cadê a magia?

Nunca a houve? Pobre inocente, imagine,

Eita lá vem! Corra, corra, vamos não pare, vamos conseguir...

Segura minha mão pow, não te largarei,

Podemos recomeçar iniciar quantas vezes for preciso, as palavras lembra?

Já foram ditas? Ah não! Podemos reconstruir tudo, venha vamos!

O poeta disse: “É do jeito que a vida quer”, mas não é!

Espero-te!

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